DESECANTO

06:27 Waldomiro de Oliveira 0 Comentários

DESECANTO


Cabeça baixa, olhar distraído sonhos e muitos sonhos que levam e e trazem ao murmurio da alma sem perdoar ou ser perdoado.Uma fuga um medo e agonia de encontrar o que não perdi.
O embalo da insegurança corrói um peito dilacerado de ser ou não ser.
Uma explosão de luzes fazem confundir o fracasso ou ou o medo  de enfrentar a realidade.
Corpo em desalinho, um correr em busca do abraço esperança. Frágil ou covarde, perdido na multidão de encontrar a solução , não tem saída, grito e gemidos  é simplesmente que escuto. O embalo da inquietação vai tomando forma, então o monstro medo invade e diz procuras o Fim?
No olhar alquebrado, no grito de mesisericórdia, clamo pelas tuas mãos. Chega acabe logo com o desencanto da i inquietação, entro na confusão de ir ou ficar, ganhar ou perder, atiro-me no vazio que me encontro, chamo pelo socorro da minha invalidez, beijo tua esperança, e afasto a faca que pouco a pouco vai penetrando perfurando no sentimento de uma dor profunda, digo adeus a tudo que me fez feliz, e no choro da covardia, corro na busca de acabar com tanto sofrer, sem nada fazer para encontrar o peito que abraçaria o temor deste desencanto e estenderia as mãos para andar nas paginas do livro felicidade. Venha ainda existe tempo, venha a covardia dos teus gestos são lagrimas que rolariam em faces dos amores  que esquecestes e no orgulho desta vaidade entregas tua vida na ida do desespero e fica o vazio da tua presença nos corações que batem dentro de outros peitos a falta do teu. Deixe! apenas que deixe dormir minha Paz, intranquilo, inquieto e dolorido, refugio-me na escuridão dos fracassados, e acordo na ausência da eterna felicidade, sem dizer ainda suberias um degrau, ainda existe esperança, grite, chame, peça, fique e  me abrace pois só assim dividirias comigo a tua dor.


                                                       Codinha, 09/07/2018

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